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como podemos pensar a redução de plásticos?

Sem acordo no Tratado Global de Plásticos, como podemos pensar a redução de plásticos?

O mundo segue sem um acordo no Tratado Global de Plásticos, que vem sendo debatido e coordenado pelos países que compõem a ONU desde 2022. O último encontro, que aconteceu em dezembro na Coreia do Sul, não trouxe grandes avanços, e o Brasil é um dos países que têm encapado esse debate.

Com base em informações trazidas pelo portal da Revista Exame, mais de 170 países participaram do encontro internacional, que não chegou a um acordo. A proposta é ter uma nova agenda ainda em 2025 para dar sequência ao “plano de ações comuns entre as nações sobre economia circular”.

Ao entendermos este contexto, cabe a nós refletirmos: como nós podemos pensar o desenvolvimento de políticas públicas para a redução de plásticos? Ou até mesmo, como será o processo de educação em torno dessa nova forma de conviver com plásticos?

Conviver porque, sim, estamos totalmente conectados com o consumo de plástico. Ele está no nosso dia a dia nos mais diversos produtos, vestuário, veículos, dispositivos eletrônicos, e também na nossa alimentação.

Ao pensarmos o Brasil como um país que está participando desta discussão, é fácil entendermos a importância. Por ano, somos responsáveis pelo consumo de mais de 10 milhões de toneladas, o que equivale a uma média de 64 kg por pessoa.

A tendência global é pelo debate sobre como podemos ter um consumo mais consciente, envolvendo principalmente a economia circular. Mas sabemos que essa nova cultura de consumo exige uma transição complexa. Se olharmos para o Brasil e suas diferentes realidades sociais é possível desenhar a complexidade desse processo.

E este é um dos principais pontos que levou ao não acordo do Tratado Global de Plásticos. A nós cabe a reflexão: como continuaremos produzindo, nos desenvolvendo, oportunizando o consumo, mas reduzindo plásticos?

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