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Lixo doméstico, um problema global

Nos últimos 30 anos, a geração de resíduos nas cidades aumentou três vezes mais que a população urbana. Estudos apontam que atualmente produzimos mais de 1,4 bilhões de toneladas por ano, o que daria aproximadamente um quilo de lixo por dia para cada habitante do planeta. Essa geração faz com que municípios gaste em média 25% do seu orçamento em a gestão de resíduos sólidos e faz com que o lixo seja um dos grandes desafios para sustentabilidade global.

 

Segundo dados do Panorama de Resíduos Sólidos 2017 da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), mesmo com o trabalho do governo e o apoio de empresas privadas em 2017, das 214.868 de toneladas/dia de resíduos gerados, 196.050 toneladas não foram coletadas, ou seja, não tiveram os destino correto e provavelmente foram parar na rede pluvial, nos rios e nos mares.

 

Além de prejudicar inúmeros biomas, o lixo marinho afeta a pesca e turismo, trazendo prejuízos financeiros, e se estende para além dos territórios dos países produtores, espalhando-se por todos os oceanos. De acordo com a ISWA (International Solid Waste Association), é possível detectar partículas plásticas até em águas praticamente intocadas pelo ser humano.

 

Recentemente, declarou-se guerra ao canudinho plástico, apontado como grande vilão da poluição das águas. De fato, é assustador pensar que 500 milhões de canudos plásticos são utilizados por dia somente nos Estados Unidos considerando que cada um leva até 200 anos para se decompor. No entanto, os canudos representam somente 4% do lixo marinho. Os equipamentos de pesca abandonados representam cerca de 46% dos resíduos plásticos largados no marca, o restante é distribuído em outros itens plásticos, como copos, sacolas e embalagens.

 

Um ponto muito debatido são os lixões e aterros sanitários, local onde é destinado o lixo produzido por moradores das cidades. Esses depósitos de resíduos acabam se tornando uma grave agressão ao meio ambiente, às comunidades das áreas vizinhas e às pessoas que vivem de coleta de materiais descartáveis. Esse locais acabam contaminando os solos e o lençol freático, além de marginalizar pessoas que vivem neles ou nas proximidades.

 

Uma alternativa é produzir de forma consciente.  Além de descartar corretamente, é importante ter esta consciência na hora de comprar os produtos, a fim de gerar menos resíduos e reduzir o impacto ambiental.

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